dezembro 25, 2009

Eu ainda procurei saída...

Eu ainda procurei a saída, mas percebi que era inútil. Alguém tinha me prendido num parque cheio de árvores... Parecia com o parque da minha infância, quando eu brincava com os meus amigos...
Puseram-me em um lugar nostálgico. Não havia coisa pior para mim do que nostalgia.
Eu sempre fui um menino de brincadeiras, hoje sou um homem de negócios.
O que me chamava atenção é que eu não conseguia dizer se meu tempo de criança foi feliz.
Detesto estas multidões de lembranças, elas entopem meu cérebro de fantasias, tiram de mim a racionalidade necessária para continuar com minha vida.
Eu prefiro estar assim, sem emoções inundando meu ser. A gélida emoção da vida sem emoções.
As fantasias de criança em nada me serviram. Alimentaram apenas minha ingenuidade. Ingenuidade esta que me deu tantas tristezas; este parque... Não, meus tempos de criança não foram felizes. 



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